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Muitas vezes essa informação é fonte de confusão ou até mesmo está relacionada a vinhos de baixa qualidade, muito em função da classificação comum em países europeus como ‘vin de table’ ou ‘vino da tavola’, que ficam na base da pirâmide de qualidade. No Brasil, contudo, a classificação não tem nada a ver com qualidade, mas sim com as uvas utilizadas para a elaboração desses vinhos.

São utilizadas as uvas americanas, ou Vitis Labrusca, sendo as mais conhecidas Niágara, Bordô, Concord e Isabel. Essas uvas têm a casca mais fina e bagos maiores. Com elas se produzem bebidas suaves, de sabor muito marcante da fruta utilizada.

Os vinhos de mesa têm coloração intensa e opaca, além de aromas rústicos. O processo de elaboração do vinho de mesa é o mesmo do vinho fino, mas ele não passa por barris ou envelhecimento na garrafa, por isso, quanto mais jovem ele for consumido, melhor, mais aromático, cor mais intensa e sabor frutado. Uma ótima opção inclusive para quem está começando o consumo de vinhos. Algumas características dos vinhos de mesa:

- Coloração mais opaca. O vinho feito por uvas não-viníferas possui tons com menor – e por vezes sem – brilho. Isso se deve ao fato destas uvas terem substâncias coloríficas mais rústicas e em menor quantidade quando comparado com a Vitis Vinífera.

- Aromas rústicos. As demais espécies de uva não possuem a casca tão grossa quanto a Vitis Vinífera, assim menos substâncias aromáticas são guardadas ali, gerando uma menor complexidade aromática. O mesmo acontece com o sabor, que é intenso, mas com menos amplitude.

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